NOEME DINÁ SILVA, PRESIDENTA DO SINTEGO

NOEME DINÁ SILVA, PRESIDENTA DO SINTEGO (2002-2005)

Minha história nessa luta começou em 1978, quando entrei para a rede pública de ensino e me filiei ao CPG. Posteriormente, fui para a direção do CPG e fiz parte da equipe de transição para o SINTEGO. Passei por vários cargos e na década de 1990, cheguei à presidência, substituindo a professora Neyde Aparecida, que assumiu uma função pública na prefeitura de Goiânia, no mandato do professor Pedro Wilson.”

DEPOIMENTO

Antes dessa nossa história dos últimos 34 anos de organização do SINTEGO, houve um período em que a gente não podia se organizar como sindicato por proibição da ditadura militar.

Essa organização do servidor público da forma que temos hoje vem de uma história de resistência da luta dos trabalhadores em Educação, que começaram por se organizar em separado: os professores, os administrativos, os orientadores e os supervisores, cada qual com sua organização. Lutamos muito para que os servidores brasileiros pudessem criar seus sindicatos, e para que nós da Educação goiana pudéssemos ter o nosso próprio sindicato.

Essa conquista só veio em 1988, depois da promulgação da nova Constituição. Goiás foi o primeiro estado do Brasil unir a Educação em um único sindicato, resultado de muito desprendimento das várias associações que abriram mão de suas estruturas, seus estatutos e suas direções para fundar o SINTEGO.

Houve, é claro, muitas discussões para definir o nosso nome, que acabou ficando Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, onde foram incorporados os professores, o quadro técnico, os administrativos, resultado de um trabalho que já havia sido começado antes, na década de 1980, quando o CPG abriu seu estatuto para incluir funcionários administrativos entre seus filiados.

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